quinta-feira, 28 de junho de 2012

Exposição "Cultura da Terra"

Está em aberta ao público na Casa da Cultura e Museu de Aperibé a Exposição "Cultura da Terra" das artistas Jane Cunha Blanc com várias obras de óleo sobre tela e de Edir Cunha Blanc com peças de artesanato. A mostra ficará até o meado do mês de julho a disposição para aqueles que apreciam a arte de uma forma geral.
Para o presidente da Casa da Cultura e Museu de Aperibé, Marcelo da Cunha Hungria, é preciso colocar à disposição de todos, aquilo que acrescenta conhecimento através da arte e da cultura. “As duas, mãe e filha, são importantes colaboradoras da Casa da Cultura e Museu de Aperibé. Edir, foi uma das pessoas que acreditou no projeto, desde o início e colaborou para que fosse colocada em prática. Atualmente tem participado do projeto Luz e Sombra, projeto este que visa contar a História do município e da Casa da Cultura de uma maneira inovadora e ousada pela representação teatral. Jane é um ser humano dos mais sensíveis que conheço, e demonstra toda essa sensibilidade através das muitas habilidades de que possui. Na mostra, fica claro a aptidão para os pincéis e tintas que, em suas mãos ganham formas e cores e vão preencher os muitos vazios das telas em branco,”.
Jane é uma poetisa apaixonada pela vida e pelas pessoas. Escreve o que sente com muito esmero. E não é de hoje! Ela foi uma das colaboradoras do saudoso Festival Aperibeense de Música Popular, como participante e jurada. A julgar, suas poesias falam de amor e, ainda que melancólicas, são cheias de sensibilidade e originalidade. Atualmente se dedica a escreve um livro. Em seu mundo de aventuras e desventuras, tem muito a contar. Como professora, ajudou a formar muitos novos profissionais para o mercado e para a vida! E os formou para serem seus amigos. E estes nunca a esquece.
Ainda de acordo com Marcelo, Jane e Edir Blanc, mãe e filha, sempre juntas na vida e na arte que insiste em imitar a vida. Momentos como estes eternizados pelas lentes das câmeras fotográficas e pelos corações. Certeza de que, ainda que o tempo passe, ficarão guardadas nas memórias. “Quero deixar registradas aqui, minha gratidão e satisfação por ter feito parte deste tão importante acontecimento que fica registrado nos anais da instituição. Cada nova exposição, a abertura de novas propostas para um mundo mais sensível às causas mais urgentes, o olhar para as diferenças e a busca pela paz,” concluiu.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Canoagem Itaocarense

ABEL VIEGAS/Entrevistado pela Revista o Cenário
Revista Cenário


 Presidente da ACAI, um ícone na Canoagem Itaocarense, próximo a completar 30 anos no esporte conta um pouco sobre sua trajetória para os leitores da Revista Cenário. REVISTA CENÁRIO: Desde quando rema e porque começou a remar ? ABEL VIÉGAS: Comecei a remar em 1983. A dificuldade na época era conhecer a técnica da canoagem e todos os tipos de treinamentos e fundamentos. Comprei um barco turismo depois um 4.5 especial e em seguida entrei na modalidade da velocidade em um K.1 Olímpico, foi onde eu comecei a ganhar algumas provas e campeonato Estaduais. Fazia quatro prova por mês no Rio de Janeiro na Lagoa Rodrigo de Freitas. Foi um tempo memorável e sinto saudades até hoje. A canoagem não é mais a mesma houveram muitas mudanças. REVISTA CENÁRIO: Quais seus principais títulos? ABEL VIÉGAS: Prova Oceânica Barra da Tijuca a Urca 27 km. Ganhei 10 regatas da Escola Naval. 3 títulos em Angra dos Reis na Oceânica. Na categoria Velocidade, modalidade Olímpica, são as mais importante conquistas da minha vida: 3º lugar nos 1000 metros, 3º lugar nos 500 metros no Campeonato Brasileiro K.1 na Lagoa, 1º lugar na etapa estadual de velocidade pela ACERJ, 1º lugar Regata Camp. Estadual velocidade K1. Na Categoria Turismo, fui campeão Estadual de Longa Distância, no Enduro de Canoagem Santa Cruz a Campos 10 km, ganhei a corrida de Campos a São João da Barra, campeão do Festival Esporte de Inverno em Niterói praia de Icaraí,dos grandes eventos, a premiação era muito boa e a Diretoria da AICA enviava convite para todas as cidades. O povo de Itaocara vinha em peso assistir os eventos. O tempo passou e a Diretoria da AICA pouco fazia pela canoagem o que causou desânimo na maioria e só sobraram eu e meu sobrinho Walnner Viegas Falante praticando canoagem na época, mas ainda assim o nome de Itaocara continuou sendo levado pela canoagem para todo o Brasil. REVISTA CENÁRIO: Fale um pouco dos remadores da época e as competições. ABEL VIÉGAS: O quadro de remadores da AICA: Abel Viegas, Walnner Viegas, Zezé, Denner Ornelas , Wander Ornelas, Reinaldo Viegas, Otílio Pontes, Rodolfo Resende, Robson Pedrete, Winner Falante, Cristiam e Vinícius Falante. Dentre esses pioneiros os que mais competiam e traziam títulos eram: Abel Viegas, Walnner, ZEZÉ e Vinícius. As competições aconteciam de Itaocara a Portela, Camarrão a Itaocara e Batatal a Itaocara e outras provas menores dentro da cidade de Itaocara. As competições eram bem animadas com bastante público e competidores de vários lugares do Brasil. REVISTA CENÁRIO: Qual sua relação com o Rio Paraíba e o Meio Ambiente e as mudanças que você percebeu ao longo dos anos dentro do Paraíba. ABEL VIÉGAS: Naquela época o Rio Paraíba era bem melhor para praticar a canoagem eu treinava bem mais tranqüilo. O meio ambiente não estava bem desde aquela época e só vem piorando com a poluição, derramamento de veneno tóxico, matando todos os peixes. REVISTA CENÁRIO: Existia apoios dos entes públicos e privados antigamente? ABEL VIÉGAS: Sim, tive muito apoio em minha carreira remando pela AICA, mas apoio somente no combustível. Cito: Prefeito Dr. Robério, Prefeito José Romar, antiga Ita representações, União Esportivo Itaocarense, Coop. Leite de Itaocara, Jotagro. Hoje sou presidente da ACAI Associação Canoagem de Itaocara, ainda continuo participando de algumas competições pela Máster e ainda colecionando títulos