domingo, 27 de maio de 2012

Caravaggio no Brasil



Mestre. A tela San Giovanni Battista (1604) vem de mostras no Canadá e na Rússia  - Divulgação
Divulgação
Mestre. A tela San Giovanni Battista (1604) vem de mostras no Canadá e na Rússia
Quadro 'São Jerônimo Que Escreve' - Reprodução
Reprodução
Quadro 'São Jerônimo Que Escreve'
BELO HORIZONTE - Após dois anos de negociações e três cancelamentos sucessivos, a mostra Caravaggio e Seus Seguidoresfinalmente é inaugurada no Brasil. A partir de hoje e até 15 de julho, a exposição, que traz seis obras do pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610), entre elas, uma das duas versões de sua famosa Medusa, e o quadro São Jerônimo Que Escreve, pertencente, desde o século 17 à Galleria Borghese de Roma, é apresentada na Casa Fiat de Cultura de Belo Horizonte. Depois de Minas, as pinturas de Caravaggio e de 14 pintores caravaggescos, que se inspiraram no mestre precursor do barroco, serão exibidas em São Paulo, no Masp, de 26 de julho a 30 de setembro.

Um pintor que teve a genialidade reconhecida em vida, homem de temperamento "maldito", com sua história sempre contada de maneira romanceada. Apesar de mitos, um fato foi determinante em sua trajetória, o homicídio cometido por ele em 1606 em Roma, forçando-o a iniciar um processo de fuga de sua prisão e condenação à morte - Caravaggio deslocou-se para Nápoles, Malta e Sicília até morrer em circunstâncias ainda não claras em Porto Ercole. Mais do que ser o artista que desenvolveu como poucos a técnica do claro-escuro, conferindo uma beleza intensa de estilo e na escolha dos temas de suas telas, e de ser autor que promoveu experimentações pioneiras, Caravaggio "é um pintor que sabe o drama da existência e o vive e o coloca de maneira realista na sua obra, aproximando-a da realidade de sua vida", diz o curador italiano Giorgio Leone.

Logo na entrada da mostra, duas telas são a encarnação desse duo vida e obra. A principal pintura da mostra, São Jerônimo Que Escreve (1605-1606) - que representa o legado da relação do cardeal Camillo Borghese (que se tornou o papa Paulo V) - e São Francisco em Meditação (1606), pertencente à Galleria Nazionale d'Arte Antica di Palazzo Barberini de Roma, têm em comum a figura da caveira, símbolo da morte. Na obra de São Jerônimo, o crânio é uma espécie de espelhamento do rosto do santo, que está "inacabado", como diz Giorgio Leone. "Creio que ele não conseguiu terminar a face porque teve de fugir de Roma", conta o curador. Já o São Francisco, "feito já em fuga", segura a caveira na mão, como se tivesse a consciência de seu fim.

Tanto São Jerônimo como São Francisco são obras que têm a autoria incontestada e histórica atribuída a Caravaggio, desde o século 17, mas as outras pinturas presentes na exposição representam caráter diferente. "A mostra trata dessa questão de autoria", afirma Leone. Para um quadro ser considerado um Caravaggio, deve constar em documentos históricos, corresponder ao estilo do artista e ter sido executado a partir de técnica típica do artista. "Duas obras da mostra, a Medusa Murtola, pertencente a colecionador privado, e Retrato do Cardeal Benedetto Giustiniani, são reconhecimentos recentes, respectivamente, de 2011 e 2010", conta o curador. "E temos duas outras pinturas cuja autoria de Caravaggio é controversa, um exemplar de São Francisco em Meditação pintado em Malta que, para mim, trata-se de uma cópia, e o quadro São Januário (do Museu Diocesano de Palestrina), que alguns estudiosos dizem não ser do pintor." 

O curador fala abertamente desse tema e ressalta que um dos grandes destaques da exposição, nesse sentido, é a vinda da Medusa Murtola, autorretrato do artista executado em 1597, um óleo sobre tela de linho aplicado sobre um escudo de madeira tal qual a famosa versão Cabeça de Medusa, do acervo da Galleria degli Uffizi de Florença. "Hoje está claro que Caravaggio pintou duas Medusas. O modo como fez a boca e uma marca e, a partir de estudos, vimos em radiografias que sob a pintura ele fez serpentes diversas, colocou olhos em outros lugares. Feita essa, que é assinada, ele criou a que está em Florença", explica o curador.

Entretanto, quase que a obra não vem ao Brasil. Como disse ao Estado o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, a Medusa Murtola, de coleção privada e exibida ao público apenas no ano passado, em Milão, foi confirmada apenas na última sexta-feira e chegaria de Luxemburgo no dia seguinte. "Foi realmente muito árduo (o processo de realização da mostra), com problemas burocráticos, de troca de equipe governamental na Itália, dificuldades do processo de tutela das obras."

A mostra, feita com R$ 5,5 milhões incentivados e com recursos próprios da Fiat, depois de São Paulo deve seguir para o Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires, mas essa itinerância ainda não está confirmada

Menino de 5 anos vende 3 mil desenhos na Internet e paga tratamento de câncer

Tia teve a ideia de colocar na rede os desenhos que a criança fazia durante as sessões de quimioterapia
Um menino americano de apenas 5 anos conseguiu pagar o próprio tratamento de câncer vendendo desenhos pela Internet. O pequeno Aidan Reed, da cidade de Kansas City, foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda em setembro do ano passado. Desde que os pais descobriram a doença, ele se submete a semanas de tratamento com quimioterapia, intervenções para controle de infecções, punções lombares e outros procedimentos dolorosos.
Os pais, Katie e Wiley, mantém a esperança, uma vez que, segundo os especialistas, o tipo de câncer do menino tem 90% de possibilidade de cura. Mas, com as contas do hospital crescendo, a família precisou colocar a casa a venda. " Somos uma família muito próxima e acredito que seja isso o que está nos ajudando a passar por esta situação" , disse o pai de Aidan, Wiley Reed, de 31 anos.
Durante as sessões de quimioterapia, Aindan faz desenhos de monstros, palhaços e duendes. " Eu gosto de desenhar cavaleiros e bobos da corte, palhaços assustadores e aliens. Gostaria de fazer máscaras e fantoches quando eu crescer" , explica o menino.

Ao ver os desenhos, a irmã de Wiley, Mandi Ostein, de 26 anos, teve a ideia de ajudar a pagar as contas colocando os trabalhos artísticos de Aiden à venda na Internet. A ideia inicial era vender 60 desenhos, mas ela recebeu pedidos do Japão, da Itália e até do Brasil.
Ao todo o garoto já vendeu mais de 3 mil desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil. O dinheiro é suficiente para pagar as contas do hospital e a família não vai precisar vender a casa.
" Eu gostaria de dizer obrigado às pessoas que estão comprando meus desenhos de monstros" , agradeceu Aidan

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Projeto "LUZ E SOMBRA"



Na semana dos dias 14 a 18 de maio a Casa da Cultura e Museu de Aperibé promoveu uma visita diferente para pessoas de Aperibé e municípios vizinhos na apresentação do local no projeto ‘Luz e Sombra’. Com as luzes apagadas o público teve a oportunidade de deparar com o local de outra forma e poder prestar a atenção mais aos detalhes. Este ano em comemoração a Décima Semana Nacional dos Museus o tema para discussão e apresentações de novas propostas para a interação comunidade/museu foi “Museus em um mundo em transformação.” Desta forma, novos desafios, novas inspirações coloca as instituições para assumirem o papel ainda mais estratégico e desafiador.

O agendamento para esta atividade ocorreu uma semana antes, abrindo-se para municípios vizinhos. Devidamente agendados, grupos de até quinze pessoas eram guiados pelo museu por personagem da própria história. Trata-se de pessoas simples, sem nenhum curso de teatro, mas que desempenharam os papéis de forma brilhante.
Os grupos entravam por uma sala principal, onde acontece uma exposição de esculturas. Em meio a elas, estátuas vivas ganhavam movimento à medida que diferentes sons eram executados, à média luz, animados por raios de luz néon e névoa artificial. Este espaço comunicou ao público a época, contemporânea pelas cores e sons, mas não deixou de remeter ao passado a partir dos personagens em ação. Uma gravação explicava todo o processo executado.
Um pouco mais adiante, em total silêncio, um corredor arrumado em arte sacra do município levava o público a uma comunicação com os primeiros colonizadores, que trouxeram, além de muitas ferramentas para trabalhar e progredir, a sua fé através do catolicismo, representados pelos oratórios de família com os santos de devoção, algumas imagens do século XVIII, XIX e XX. Tendo como fundos musicais toques de sinos e cantos gregorianos, uma oração dos primeiros colonizadores explicava aos visitantes os medos, as angústias e as saudades da terra natal, num ambiente de névoa artificial.
Outro ambiente, representado por uma barbearia, levava os visitantes a uma dimensão entre os espaços sociais de ontem e o de hoje. As barbearias foram, no passado, lugares de encontros sociais. Não era à toa que muitos homens frequentavam estes ambientes quase que diariamente. As barbearias, assim como as confeitarias nos grandes centros, bares e padarias eram locais de comprar, vender, falar de política, economia, religião e da vida alheia. Ao fundo era executada canções que levavam às épocas da boemia, com Noel Rosa, Nelson Gonçalves entre outros. Os visitantes eram levados a um diálogo com o guia da visitação, devidamente vestido à moda do tema.
Depois deste encontro com a boemia, os visitantes eram convidados a voltarem um pouco no tempo - o período da escravidão. Numa sala escura tendo somente luz sobre uma escritura de compra e venda de uma escrava de nome Mariana, de 29 anos, negócio feito no cartório de Cabo Frio para trabalhar na Fazenda Santo Antônio, de propriedade de Francisco Felipe Boechat, datada do ano de 1876. Enquanto uma gravação narra o que diz a escritura, principalmente sobre as características da cativa, um personagem simbolizando a “senhora de fazenda e de escravos”,toca uma sineta e entram duas escravas, devidamente vestidas e servem um cafezinho adoçado com rapadura e biscoitinhos de banana d’água, receita de São Tomé e Príncipe na África. Ainda neste espaço, ao término da apresentação da escritura, um barulho de trabalho no pilão chama a atenção dos visitantes, que são atraídos para a cozinha iluminada à luz de candeeiros e lamparinas a querosene, onde um personagem faz o papel de um escravo doméstico, pilando café.
No quarto, uma viúva vestida de preto e com véu na cabeça recebe a carta de um sobrinho criado por ela, mas que saiu de Aperibé para trabalhar em Campos. Lá ele é recrutado para a Primeira Guerra Mundial e na carta descreve para a tia toda angústia e sentimento que nutre naquele momento, ora de raiva dos alemães que os culpa pela guerra, ora de tristeza pela incerteza se um dia irá voltar. O ambiente é composto ainda por um lampião a querosene aceso à media luz, dois personagens estátuas vivas trajando roupas daqueles tempos e a carta original sobre uma mesinha, enquanto a tia chora.
Na sala de visitas da casa, um casal de idosos é servido pela escrava, sendo este, importante acervo doado pelo artista plástico itaocarense Henrique Resende que compõe o espaço permanente do museu. O casal recebe apenas iluminação apenas no rosto. O espaço têm muitos relógios de pêndulo, todos do século XIX, a narração fala sobre a passagem do tempo, função dos relógios e que em cada um é marcada pelas rugas no rosto.
Para fechar o passeio, na última sala, é narrada a história do grupo da morte ou coluna da salvação, como eram conhecidos nos finais do século XIX e que durou até a década de 1940. A narração tem como fundo, músicas que incitam ao suspense. Não menos importante, a pouca luz incide sobre a coleção de sucatas de armas daquele grupo, acendendo e apagando, aumentando ainda mais a curiosidade.
Segundo Diretor do Departamento de Cultura de Aperibé e Presidente da Casa da Cultura e Museu de Aperibé, Marcelo da Cunha Hungria, neste espaço ocorreu uma breve recapitulação sobre o projeto. “Os visitantes são levados a entender que, nem sempre olhamos para o acervo de um museu e o vemos. Olhar simplesmente não é “ver”, de fato. A história é feita também de acontecimentos ruins, mas precisam ser contados para serem entendidos e que não mais se repitam. Também ocorre a discussão sobre a ideia pejorativa que alguns ainda têm sobre o interior, quando é considerado pacato. Nossa gente do passado viveu importantes acontecimentos, eletrizantes ao ponto de podermos riscar a fama de lugarzinho no meio do nada e pacato,”destacou.
Na quinta-feira da semana de museus, dia 17 de maio, também foi feita uma apresentação especial para os convidados que participaram de uma mesa redonda para discussão sobre o tema proposto pelo IBRAM. Pessoas ligadas à cultura, educação e política local foram convidadas para participarem deste bate-papo regado de um café à moda antiga. O grupo opinou sobre a proposta e sugeriu que a ideia não se acabe. Apresentação como esta seja organizada por temporadas com diferentes temas de abordagens e, além disso, que se faça um livreto contando a experiência de grande criatividade e crescimento para a instituição.
Ainda de acordo com Marcelo a ousadia de se fazer um espetáculo inserindo o visitante na própria história. “Certamente isso o ajuda a compreender que a história é algo permanente, não acaba em si e que todos nós fazemos parte dela,” concluiu.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Exposição de Antony Gormley no Brasil

Escultor britânico Antony Gormley ganha 1ª mostra no Brasil

O premiado escultor britânico Antony Gormley, 61, fará sua primeira grande exposição individual no Brasil a partir da semana que vem.
Ele diz estar animado com o retorno ao país, origem de artistas que admira e que influenciaram seu trabalho.
Afirma ter aprendido com Lygia Clark, Hélio Oiticica e Cildo Meireles a importância da dimensão social da arte. "Eles me mostraram a real compreensão das questões globais, aliada à celebração da situação particular do Brasil", disse à Folha, em seu ateliê, no centro de Londres.
Gormley vê em Clark ideias que também explora: "O envolvimento do corpo em seu trabalho, o potencial da obra de arte de unir as pessoas de uma forma muito lírica".

O artista estará em cartaz em São Paulo com duas exposições. A maior delas, "Corpos Presentes - Still Being", acontece no CCBB a partir do dia 12 e é vista por Gormley como uma ampla retrospectiva de sua obra.
A segunda reúne trabalhos inéditos em mostra num prédio no Ibirapuera, promovida pela famosa galeria londrina White Cube.
Stephen White/Divulgação
A obra "Loss" (2006), do escultor Antony Gormley, feita com blocos de aço inoxidável
A obra "Loss" (2006), do escultor Antony Gormley, feita com blocos de aço inoxidável
Em seu ateliê, maquetes do prédio do CCBB e de seus vários pisos mostram os planos do artista para a exposição.
Em outra sala, cartazes defendem o fim da prisão domiciliar do chinês Ai Weiwei.
"Acho Ai Weiwei um exemplo maravilhoso de luta nas redes sociais. Mas nós, que não vivemos na China, temos outras batalhas a combater, como a privatização do espaço público. Eles ainda são realmente espaços abertos? A arte é um espaço aberto e pode produzir outros."
O escultor acredita que a arte é um espaço valioso na sociedade contemporânea. "Num tempo em que a política é claramente economia ou mídia, ou uma fusão dos dois, e em que a religião é uma história antiga, que não funciona mais, a arte é um espaço muito importante para testarmos nossas vidas individuais e coletivas", avalia.
Gormley diz que o crescente escândalo envolvendo os negócios do conglomerado de mídia de Rupert Murdoch é um perfeito exemplo do estado atual da política: "Isso não é democracia. De todo modo, Murdoch é uma coisa e espero que a arte seja algo muito diferente disso".
Conhecido por usar o próprio corpo como molde para suas esculturas, ele diz que a crise não afetou o interesse de empresas em financiar seus projetos.
A exposição no Brasil tem apoio do British Council, organização do Reino Unido para relações culturais, com quem já fez várias parcerias.
"Não me sinto comprometido por conta disso. Apesar de hoje o órgão estar mais ligado a interesses empresariais, não acho que tenha motivações políticas. O British Council oferece uma ponte cultural entre diversas nações e é importante que nossa arte seja divulgada de forma não colonial", pondera.
Ao falar sobre o atual momento da arte britânica, o artista diz que a exposição de Damien Hirst na Tate Modern é muito conservadora. "Embora seja impressionante, sinto falta do Hirst provocador, desobediente e anárquico. Ficou algo muito 'esse é o grande Damien Hirst visto por uma instituição', e Hirst é alguém que sempre questionou a autoridade das instituições", comenta Gormley.
Criador da obra "Amazonian Field" no Brasil, em Porto Velho, por conta da reunião ambiental Eco-92, ele não espera que algo positivo surja da Rio+20, em junho.
"Essas reuniões se tornaram um lugar de barganha entre Rússia, China e EUA sobre recursos naturais. A situação é muito pior e mais urgente hoje do que em 1992. Pelo menos você veio no estúdio bem no dia em que estamos instalando painéis de energia solar", brincou.
CORPOS PRESENTES
QUANDO: de 12/5 a 15/7; de ter. a dom., das 9h às 21h
ONDE: CCBB (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/xx/11/3113-3651) e vale do Anhangabaú
QUANTO: grátis
FATOS E SISTEMAS
QUANDO: dos dias 9 a 11/5, das 11h às 22h; 12 e 13/5, das 11h às 20h; 14/5, das 11h às 19h; de 15/5 a 15/7, de ter. a sáb., das 11h às 19h
ONDE: r. Agostinho Rodrigues Filho, 550, Vila Clementino
QUANTO: grátis

domingo, 13 de maio de 2012

Preparação de tintas naturais


Toca do Boqueirão da Pedra Furada (Pintura escolhida para a logomarca do Parque Nacional). 

Fonte da imagem:http://www.apftv.pt/asp/img/breve_historia_tintas.jpg

Tintas caseiras

A professora Judite de Souza Oliveira Santana, do CEI Manoel Bispo dos Santos/Grão da Vida, em São Paulo, planeja atividades de pintura com os bebês e as crianças todas as semanas. Leia suas sugestões de como preparar algumas tintas.

Tinta de legumes e/ou verduras
Ingredientes:
Água
Pedaços de beterraba ou couve
Modo de preparo:
Bata no liqüidificador o legume ou a verdura com pouca água. Não é necessário coar.
Variações:
Para obter uma massa mole, tipo meleca, acrescente farinha de trigo e óleo. Para conseguir efeito aquarela, acrescente água.
Ainda é possível engrossar a tinta. Coloque tudo em uma panela, acrescente amido de milho ou farinha de trigo à mistura e cozinhe até ficar com aparência de mingau. Poderá ser usada quando estiver fria ou morna.

Tinta de terra
Ingredientes:
Água
Terra (preta, vermelha ou marrom)
Cola branca
Modo de preparo:
Em um recipiente, amoleça a terra com pouca água e acrescente a cola. A massa deve ficar com aparência de mingau mole.
Variações:
Ponha serragem ou pó de serra para adquirir textura.

Tinta guache
Essa tinta é comprada pronta e encontrada em variados tamanhos de embalagens.
Variações:
Para conseguir relevo quando a tinta secar, acrescente farinha de trigo. Para adquirir aparência de lixa, coloque areia e cola. Com um pouco de água, é possível ter aspecto de aquarela.

Fonte do texto: http://revistaescola.abril.uol.com.br/ed_anteriores_especiais/educacao_infantil/tintas.doc

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Prato de 'carne humana' denuncia crueldade contra animais

Ativista nua em um prato simula ser um pedaço de carne em frente a um mercado em Barcelona. O objetivo da campanha da AnimaNaturalis é sensibilizar os consumidores carnívoros
Apesar do frio, uma integrante da organização internacional de defesa dos direitos dos animais se ofereceu como voluntária.
É o primeiro ato deste tipo realizado na Espanha e que será seguido por eventos semelhantes em Valência e em Palma de Mallorca.
Um cartaz com a frase "Quanta crueldade você é capaz de tragar?" acompanhava a performance
Apesar do frio, uma integrante da organização internacional de defesa dos direitos dos animais se ofereceu como voluntária  Foto: AFP




Um cartaz com a frase Quanta crueldade você é capaz de tragar? acompanhava a performance  Foto: AFP
A campanha foi lançada na época próxima ao Natal porque, segundo os organizadores, nesse período as pessoas estão mais sensíveis.
Um prato gigante sobre o qual jaz um corpo nu de uma voluntária, acompanhada de diferentes guarnições e sangue simulado, foi a performance que a AnimaNaturalis realizou nesta quinta-feira em frente a um mercado de Barcelona para sensibilizar os consumidores carnívoros.
Apesar do frio, uma integrante da organização internacional de defesa dos direitos dos animais se ofereceu como voluntária para simular um gigantesco prato de carne humana, no que foi o primeiro ato deste tipo realizado na Espanha e que será seguido por eventos semelhantes em Valência (leste) e em Palma de Mallorca (Baleares).
Um cartaz onde era possível ler "Quanta crueldade você é capaz de tragar?" acompanhava a inovadora performance, "com a qual iniciamos uma campanha para sensibilizar as pessoas para que não comam carne", explicou à AFP Aída Gastín, diretora da AnimaNaturalis na Espanha.
"Todos os anos fazemos uma campanha de Natal porque se supõe que as pessoas estão mais sensíveis e pensam nos animais", acrescentou.
"A crueldade é apenas uma, não entende de espécies, não discrimina entre animais humanos e animais não humanos. Hoje em dia, o consumo de carne é um costume do qual se pode prescindir perfeitamente", comenta Alba Mangado, coordenadora de Campanhas da AnimaNaturalis.
Anualmente, a indústria de carne mata mais de 50 bilhões de animais para servir como comida, e grande parte destas mortes ocorrem no Natal, segundo os dados fornecidos pela organização de defesa dos animais.
Fundada em março de 2003, esta organização internacional dedicada a estabelecer, difundir e proteger os direitos de todos os animais conta com uma ampla representação tanto na Espanha quando na maioria dos países da América Latina.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5520073-EI8142,00-Prato%20de%20carne%20humana%20denuncia%20crueldade%20contra%20animais.html#tarticle

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Alexa Meade inova na forma de pintar

Unindo arte, fotografia e performance, Alexa Meade inova na forma de pintar
A criatura e o criador
A artista plástica americana Alexa Meade, de apenas 23 anos, surpreendeu o mundo virtual inovando na forma de pintar. Ao invés de usar telas planas, ela faz a arte sobre o próprio elemento retratado. Meade utiliza uma técnica própria, com tinta acrílica, o que faz com que a realidade pareça uma figura bidimensional, entre modelos e ambientes arquitetônicos.
O processo se dá através de um trabalho fotográfico prévio, medindo a luz do ambiente e do objeto retratado, pintura dos componentes com cuidado, respeitando luz, cor da pele, detalhes e expressões, além de contar com as performances dos modelos ou, se preferir, das “obras de arte”. Segundo Alexa Meade, os modelos que ela utiliza são transformados em personificações da interpretação do artista, da sua essência. “Quando vemos uma fotografia ou vemos a instalação pronta, as pessoas que estão por detrás do trabalho desaparecem eclipsadas pelas suas próprias máscaras”.
A coleção destes trabalhos leva ao extremo o lema “a arte imita a vida”, utilizando técnicas de trompe l’oeil, em que se constroem truques de perspectivas, criando uma ilusão óptica que mostra objetos que não existem realmente.
A artista plástica – que é formada em ciências políticas e fez parte da campanha de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos – tem sido considerada pelos críticos de arte como um gênio da pintura por quebrar os paradigmas vigentes, dada a mudança de percepção na forma como vivemos e interpretamos as relações espaciais, alimentando nosso interesse intelectual entre a percepção e a realidade.
Obra de arte em Metrô